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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2025

21 de Março - Dia Mundial da Poesia

E como hoje é dia mundial da poesia, aqui fica o meu singelo contributo... "O lugar mais calmo da terra" Num campo vasto e verdejante, Onde o vento canta em leve harmonia, Ergue-se um carvalho adiante, Guardião da sombra em silêncio, à hora mais tardia. Sob seus galhos repousa um viajante, Escape do mundo, para a mãe que dá colo. Coberto da sombra fresca e envolvente, Goza de refúgio, paz e consolo. Pássaros chilreiam em notas serenas, Trinam canções de encantos diversos. A brisa essa, sussurra palavras esquecidas, Diálogo profundo em corações submersos... Naquele solo macio, a natureza é arte. Flores silvestres adornam o chão, Cada pétala é um detalhe à parte, Desenhando fantasias de sentidos à emoção. E o céu azul, de nuvens a brincar, Reflete o remanso dum lugar encantado, Em que o tempo cansado, mais-quereu parar, Num ponto eterno, perpetuamente sagrado. Folhas dançam no suave ondular do vento, Segredando histórias ao ouvinte atento, Murmúrios agridoces de des(alento), E...

A Substância (2024) - Filme Review

  «A Substância» (2024), filme protagonizado por Demi Moore, Margaret Qualley e dirigido por Coralie Fargeat foi um dos grandes nomeados aos Óscares deste ano. Para ser sincero, não é meu apanágio assistir “filmes de óscares”, muitos menos enquanto ainda pululam nas tendências, com toda a gente a dar as suas opiniões e contraopiniões a torto e a direito. Contudo, o filme surgiu-me à frente na minha plataforma de streaming , e por curiosidade, lá decidi assistir...   Bom, posso definitivamente confessar que foi um erro!     O filme inicia com uma premissa relativamente interessante, a crítica social à estrutura patriarcal e à mercantilização do corpo feminino que permeia a indústria televisiva de entretenimento, esse autêntico “mercado da beleza”, fomentador de padrões de beleza irreais, ainda altamente controlado por uma lógica machista e patriarcal, onde a obsessão perene pela juventude de um ideal que beira o quimérico, se converte num espelho distorcido da so...

Afinal de contas, a forma correta é Para, Pra, Prá/Prà ou P'ra?

Certa vez perguntaram-me o porquê de eu usar a preposição "Prá" na forma como escrevo, daí nasceu a ideia para escrever este pequeno texto, ora vamos lá então... Em rigor absoluto e, à exceção da primeira acima, nenhuma das restantes grafias se encontra correta, isto é, se tivermos em conta o português padrão. Comecemos por "Pra", que nada mais é que uma forma coloquial da preposição "Para", usada até com bastante frequência em textos escritos, mas, principalmente na comunicação oral, tendo como propósito, conferir um tom mais intimista a uma conversa. E embora o seu uso não seja de todo errado, é aconselhável reproduzir a sua forma num ambiente ou canal de informação de natureza mais informal; conversa oral, mensagens com familiares, amigos, nas redes sociais, citação/transcrição de diálogos em obras de ficção, etc. Por sua vez, "Prá/Prà" e "P'ra" também já foram formas bastante usadas na língua portuguesa, antes do Acordo Ortogr...